Gostaria de postar este achado meu depois de uma aula de Rosângela(Lacan) ao chegar em casa. Ei-lo:
O Olhar
"Eu olho, vejo um espelho, ele quebra e eu esqueco. A imagem de dentro grita, faz-me sonhar acordando-me, estranho o formato e questiono-me, será? Penso, reconstruo tudo e choro. Alívio? -Não! Aperreio de estar distante de tudo, de mim, e no entanto perto de você que reforca a minha imagem que não quero mais ser ou (ter)"?
Do Partido: Vamos esvaziar os inconscientes
Felicitacões,
Claudia
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2 comentários:
Olhar-se no espelho e (re) conhecer-se: eis uma tarefa difícil, difícil. Somos o que somos, o que acreditamos ser ou o que pretendem que sejamos?
Quando o espelho se quebra e nele miramos outra vez, vemos muitos eus, um em cada pedaço daquele que já tinha sido uno. Alguns que somos, outros que acreditamos ser e os terceiros que pretendem que sejamos. Nessa existência, nem precisamos colar os cacos novamente.
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