quarta-feira, 24 de setembro de 2008
EXTRA! EXTRA!
Senhores,
O professor Sérgio citou uma resenha que ele fez sobre um livro de Garcia-Roza. O texto está disponível aqui. Também citou um poema de Baudelaire. A imagem aí em cima é do Courbet, citado pelo Grieco na aula de ontem. Contamos com a participação da Dona Lua nessa edição. Obrigado, moça.
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4 comentários:
Se todo mundo contribuir, acho que poderemos disponibilizar praticamente todas as referências que os professores nos derem... Mais do que "passar" no curso, essa turma gosta de crescer intelectualmente! É ou não é? risos
Ficou bacana o post, Gabriel, não precisa agradecer!
Beijos
Realmente, fico impressionado de verdade com a capacidade acumulativa da turma, que não desperdiça nenhuma referência. Minha aula funciona exatamente assim. Parabéns. Peço apenas que corrijam a data do poema Cidade. É de 1963 e não 1983. Tirem o aa de O homem da multidão e grafem corretamente Baudelaire (com u e não com l). Esses errinhos sempre acontecem, não é grave, não se preocupem.
Um beijo
Sergio Mota
Ih, eu tenho mania disso também. Teclando, então, é um saco. Corrijo todo mundo. Como castigo, a geração do meu filho foi alfabetizada de uma maneira em que não apreendem as regras ortográficas. Eu os vi teclando: é um açombro! (hehehe)
Em se falando de Paris en fin-de-siécle, me lembrei de um poetinha que colocou uma legendinha nesse quadrinho do Courbet:
GATA E MULHER
Ela brincava com a gata,
Que maravilha era se olhar
A mão branca e a branca pata
na sombra da oite a dançar.
Ela ocultava - que bandida! -
Nas mitenes de negra malha
As unhas de ágata assassinas,
Claras e afiadas qual navalha.
A outra se fazia de sonsa
Mantendo a aguda garra esconsa
Mas o demônio tudo via...
E, nesse quarto, onde sonoro
Seu riso tão leve tinia,
Fosforeciam quantro pontos.
Paul Verlaine, in Para ser caluniado, Ed. Brasiliense.
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