Em um caderninho laranja sobre a lixeira alguém escreveu:
Se o Amante não consegue definir o que procura, o Amado não sabe o que tem e ambos não sabem coisa alguma, como é que vamos conseguir fazer com que o namorado volte para a costureira?"
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Noto que nosso recalqueteiro anda possuído, trazendo à tona questionamentos existencialistas à luz da pessoa do Pessoa, que tem um eu profundo e outros eus. Assim. Como nós. Nós, primeira pessoa do plural. Não aqueles que ficaram na nossa "mens sana in corpore sano". Nós, primeiro o Pessoa no nosso mural.
Parece que não é só o recalqueteiro que anda possuído, hein, Stellinha? rs
Eu queria mesmo que o namorado voltasse pra costureira... E devo ser a última pessoa com envergadura moral pra dar conselhos amorosos, portanto...
Costureira, se concentra na sua carreira! rs
mas o amante só existe como amante por conhecer o objeto que procura - e amá-lo.
sem conhecer o que ama, ou sem amar o que conhece, deixa de ser amante em uma esquina.
'pobre costureirinha, abandonada, quer pretender que o amante não conheça o símbolo que o define', já diria qualquer pessoa.
Postar um comentário